No dia 29 de março, foi editado no caderno Ciências / Saúde do jornal "O Globo" uma reportagem sobre a importância de se proteger o coração. Esta reportagem vai de encontro com as exigências feitas em nosso colégio, no início do ano letivo, sobre necessidade de uma avaliação médica para que os alunos possam realizar atividade física.
Check-up na infância protege o coração
Publicada em 28/03/2009 às 23h30m
RIO - A morte de uma menina de 13 anos após se sentir mal durante uma aula de educação física numa escola em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, há uma semana, chamou a atenção para a importância do check-up clínico cardiológico na infância e na adolescência. Médicos afirmam que o número de mortes súbitas nessas faixas etárias tem aumentado. Geralmente a causa é alguma mutação genética que deixa o coração vulnerável a arritmias malignas. Além disso, crianças e adolescentes vivem sob estresse e com a agenda lotada, incluindo esportes de grande esforço. Daí a recomendação de exames clínicos e, se for necessário, eletro, ecocardiograma, testes de esforço e laboratoriais a partir dos 7 anos. É o que mostra reportagem de Antônio Marinho publicada no GLOBO deste domingo.
Tire aqui suas dúvidas com o cardiologista Fernando Cruz, do Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras .
A cardiopediatra Rosa Célia Barbosa, há 12 anos à frente do projeto Pró Criança Cardíaca, atende a meninos e meninas carentes de todo o Brasil, e tem observado mais casos de crianças e jovens com queixa de mal-estar, às vezes associado à doença cardíaca.
Pode parecer exagero check-up a partir dos 7 anos, mas há situações em que a criança tem algum mal cardíaco e se desenvolve bem, sem reclamar de cansaço ou outro sintoma, o que dificulta o diagnóstico pelo pediatra. Rosa Célia conta a história de uma criança atendida em urgência com insuficiência cardíaca. O menino morava perto da escola e costumava ir a pé de casa. Até que começou a reclamar de dor nas pernas. A mãe achava que era preguiça de andar. Porém, os exames confirmaram estreitamento grave na aorta, diminuindo o fluxo de sangue para as pernas. O garoto foi operado e curado. Outro caso é de uma menina que numa consulta cardiológica soube que sofria de uma forma de arritmia induzida pelo hormônio adrenalina. O detalhe é que estava com viagem marcada para a Disney. Foi medicada e liberada para o passeio, desde que evitasse os brinquedos radicais.
Leia a integra da reportagem no site do jornal " O Globo"
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